Municípios da RMRJ ganham base cartográfica
A Câmara Metropolitana de Integração Governamental apresentou, no último dia 02 de setembro, a Base Cartográfica Metropolitana, uma nova base de dados inédita em relação às regiões metropolitanas do país. O evento será realizado no auditório da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), às 09h30, no Centro, município do Rio.
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, formada por 21 municípios, cresceu significativamente não só em relação ao seu território. É hoje o segundo maior polo de riqueza nacional, responsável por 9,5% do PIB Brasileiro. Mas com esse crescimento, tornou-se mais complexa a busca por melhores soluções para mobilidade urbana, saneamento, habitação, ordenamento territorial e resiliência. Para obter resultados ainda mais eficientes em relação às ações
A Câmara Metropolitana de Integração Governamental apresenta nessa sexta-feira, 2 de setembro, a Base Cartográfica Metropolitana, iniciativa pioneira entre as regiões metropolitanas do país. O evento será realizado no auditório da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), às 09h30, no Centro do Rio.
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, formada por 21 municípios, vem expandindo o seu território em 55 quilômetros quadrados por ano. Um crescimento que tornou ainda mais complexa a busca por soluções para mobilidade urbana, saneamento, habitação, ordenamento territorial e resiliência, entre outros temas. A Câmara Metropolitana investiu na cartografia metropolitana para dotar os municípios de uma ferramenta imprescindível para a gestão e a integração dos municípios.
“Este trabalho que estamos entregando a 19 dos 21 municípios da Região Metropolitana do Rio, aos órgãos de estado e às concessionárias de serviços públicos é fruto de uma cooperação do Banco Mundial com o Governo do Estado, através da Câmara Metropolitana. O objetivo era realizar uma nova base cartográfica, disponível a todas essas entidades, na escala 1 para 2.000 das áreas urbanas dos municípios da metrópole”, explica o diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro.
Câmeras digitais de alta resolução, embarcadas em aviões e dotadas de sensores, permitiram realizar o levantamento detalhado de mais de 2.000 km² de área urbana dos 19 municípios metropolitanos. Apenas as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, as quais já possuíam bases cartográficas, ficaram fora do projeto. O resultado é uma base de dados na qual possível ver, com precisão, edificações em áreas urbanas e até mesmo em áreas de vegetação densa. Arquivos e maquetes digitais dos centros urbanos também serão disponibilizados para que os usuários possam trabalhar com os dados por via digital.
A nova base cartográfica vai permitir o aperfeiçoamento do sistema de arrecadação dos municípios da região, o segundo maior polo de riqueza nacional, responsável por 9,5% do PIB brasileiro de acordo com dados do IBGE. O mapeamento também vai contribuir para a melhoria dos serviços públicos; a atualização e elaboração de políticas públicas; e para um desenvolvimento mais harmônico para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
“Uma base cartográfica como essa que estamos colocando à disposição é um elemento fundamental para qualquer esforço de planejamento. Em primeiro lugar, para as prefeituras, ela poderá contribuir para que haja um aperfeiçoamento no sistema de arrecadação dos impostos, principalmente IPTU. Além disso, será usada para a melhoria dos serviços públicos de um modo geral, para a engenharia dos serviços urbanos dessas prefeituras e dos órgãos de Estado. Uma boa base cadastral como essa oferecerá aos órgãos como CEDAE e Inea um importante instrumento para atualizar informações”, completou Loureiro.